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Publicado: 10/02/2017 | 542 visualizações

Redução de jornada sem pressão, sem assédio e sem terceirização

 

Em reunião com a Petrobrás, nesta quinta-feira, 09/02, a FUP cobrou esclarecimento sobre o desconto de INSS no contracheque do acerto do reajuste salarial. A companhia afirmou que é apenas uma questão contábil, e, que, quem já paga pelo teto não terá desconto no pagamento de fevereiro, enquanto quem não paga pelo teto terá cobrada apenas a diferença.

A federação requereu explicações sobre o fato de não ter sido aplicado o reajuste fechado no Termo Aditivo no Adicional de Polidutos para os trabalhadores da Petrobrás cedidos a Transpetro. Segundo a empresa, os acertos serão feitos no dia 25/02. Outro ponto cobrado pela FUP foi a implementação imediata do abono de 2 horas para as lactantes. A companhia respondeu que o objetivo é estar disponibilizando tal conquista bem antes do prazo estipulado, de 31/03, já que estão sendo fechados os últimos procedimentos internos.

Quando ao termo da redução de jornada com redução proporcional de salário, de forma opcional, foram discutidos na segunda reunião os seguintes itens: objeto, requisitos, solicitação do pedido e horário de trabalho. Para a FUP é fundamental que qualquer alteração de regime nas unidades administrativas sejam negociadas com os sindicatos, que a redução de jornada não gere terceirização no posto de trabalho, que o Sindicato participe em todas as etapas do processo, desde o momento de solicitação, passando pelo início e até retorno à jornada de 8 horas, quando for o caso.

Para garantir a transparência no processo de redução de jornada, com a garantia dos direitos dos trabalhadores e a liberdade de escolha, a FUP estará na próxima quinta e sexta, dias 16/02 e 17/02, em reunião com a Petrobrás. A federação continuará na luta para que nenhum trabalhador seja vítima de assédio ou sofra pressão para reduzir suas horas. A negociação continua!

 

Fonte: FUP