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Publicado: 03/05/2017 | 669 visualizações

Mais de 90% dos petroleiros da Bahia aderiram à greve geral, comemora Sindipetro; confira vídeo

Na manhã desta sexta-feira (28) o Sindipetro Bahia, em apoio a greve geral convocada pelas centrais sindicais, movimentos sociais, Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, realizou ato e fechamento da Av. ACM em frente a Sede da Petrobras contra o desmonte da empresa e as reformas trabalhista e previdenciária. Atos também ocorreram em todas as unidades da empresa na Bahia e foram aprovados em assembleias por 99,7% da categoria.


 
O diretor Jairo Batista lembrou que a categoria petroleira aderiu massivamente a greve. "Os petroleiros estão se conscientizando e hoje mais de 90% da categoria cruzou os braços", afirma. Já  o diretor do sindicato e da Fup, Leonardo Urpia lembrou que "só com apoio do povo brasileiro vai se conseguir barrar essas propostas maléficas para o trabalhador e para o sistema Petrobras". 

confira o vídeo
 
O coordenador geral do sindipetro, Deyvid Bacelar, que participou da greve na BA-523, que dar acesso a Refinaria Lamdulpho Alves (RLAM) e a cidade de Madre de Deus lembrou que governo de Michel Temer que quer retirar direitos trabalhistas e previdenciários  do povo, é golpista e ilegítimo. “Esse governo não recebeu nenhum voto para fazer mudanças tão estruturantes como essas”, alertou Bacelar.


 
Para a presidente da Comissão Especial de Direito  Previdenciário da OAB - Bahia, Ana Izabel Jordão "a reforma da previdência do jeito que está posta visa única e exclusivamente retirar direitos dos trabalhadores para evitar a falência da entidade, mas mantém as isenções da contribuição previdenciária a exemplo do Agro Negócio".

"O governo tem que servir o povo, buscar a democracia e não favorecer os empresários e banqueiros como está acontecendo nesse governo golpista que quer voltar a escravidão no país, atingindo não só os negros como ocorreu durante 300 anos, mas toda população trabalhadora do Brasil", lembrava a diretora do sindipetro e do coletivo de mulheres da FUP, Rosangela Maria. 
 
O funcionário da Universidade da Petrobrás, Fredson Bisbo, lembrou que nem os militares tiveream coragem de mexer na CLT. “Estamos recebeno dois ataques nesse governo e que nem a ditadura militar teve a ousadia de mexer com o trabalhador”.
 
Os diretores do sindicato, André Araújo, Aguinaldinho, Roque Sotero, Gilson Morotó, Chicão, Valter Paixão, Mero, Pedro Batista, João Marcos, Jorge Arleo, Jorge Mota, Antônio Vieira, Luciomar Machado, Jairo Batista, Radiovaldo Costa e o diretor e vereador Moisés Rocha, também participaram dos atos.

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