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Publicado: 31/08/2017 | 1405 visualizações

CUT repudia decisão do TCU no caso da refinaria de Pasadena

A Central Única dos Trabalhadores da Bahia manifesta publicamente o seu posicionamento a respeito daconclusão do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgada nesta quarta (30\8), em que o ex-presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, foi responsabilizado e condenado por dano ao erário pela aquisição da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), com imposição de pagamento de cerca de R$ 250 milhões, além de multa de R$ 10 milhões de reais.

 

Segundo o presidente da CUT, Cedro Silva, o ministro relator, Vital do Rêgo, alegou que a punição deve-se ao fato de que Gabrielli e Cerveró (também condenado no mesmo processo), assinaram a carta de intenções para a compra da segunda metade de Pasadena sem a autorização da diretoria-executiva e do Conselho de Administração.

 

Diante do atual cenário de perseguição política vivenciado no Brasil desde a deflagração do golpe de estado e, após a observação da decisão da corte, pautados em dados que constam no processo, a Central Única dos Trabalhadores da Bahia vem a público solidariza-se com o ex-presidente e reafirmar o seu posicionamentoperante as punições aplicadas pelo tribunal, considerando que:


1)    O parecer do TCU é político. Portanto, o ex-presidente não pode ser responsabilizado pelas perdas de Passadena;

2)    O economista, professor, ex-presidente da estatal, ex-secretário de estado; em toda a sua trajetória na Petrobras foi considerado um dos maiores gestores da história da companhia; responsável pela valorização de todos os seus ativos;

3)    Foi o presidente que acompanhou o processo da descoberta do pré-sal, impulsionando a produção de petróleo no Brasil; aumentando as nossas reservas em petróleo e gás, nos elevando a autossuficiência;

4)    Gestou de forma competente e acompanhou de perto a produtividade da área de exploração em águas profundas, contribuindo desta forma, para que o Brasil retomasse a posição entre os dez maiores produtores de petróleo em nível global na época.
5)    Enquanto presidente, honrou com responsabilidades e constantes investimentos da Petrobras; no que diz respeito a potencialização de pesquisas para desenvolvimento de novas tecnologias e áreas deexploração.

6)    Durante a sua gestão, Gabrielli recebeu vários títulos nacionais e internacionais, reforçando o reconhecimento como melhor gestor da empresa de petróleo dos últimos tempos; Em 2005, recebeu o prêmio de melhor executivo de finanças da  América Latina pelo International Stevie Business Awards; em 2009, foi considerado pela Revista Época,  um dos 100 brasileiros mais influentes do ano; em 2012, Gabrielli foi premiado como o "Executivo de Maior Destaque nas Relações Comerciais e Empresariais Entre Brasil-Japão", pela Câmara de Comércio Brasil-Japão, entre outros títulos e honrarias duramente conquistados e frutos do trabalho, comprometimento, serenidade e idoneidade comprovada durante sua vida pública e pessoal.
7)    Considerando, inclusive, que a “Carta de Intenções” enviada pelo ex-diretor da Petrobras foi julgada pela Justiça Americana e pelo Painel de arbitragem nos Estados Unidos e foi considerada nula de pleno direito, sendo inócua na fixação do preço final da compra da refinaria.

8)     Por fim, ratificamos por meio desta NOTA PÚBLICA, repúdio veemente à condenação política e sem provas, típica do estado de exceção, que utiliza a instituição TCU - que é pública - para satisfazer anseios de forma particular de grupos políticos que governam o pais sem legitimidade.

 

CUT BAHIA