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Publicado: 16/09/2017 | 2895 visualizações

Sindipetro cobra garantias para segurança dos operadores e das instalações da Rlam

A situação operacional pela qual a U-6 (Unidade de Craqueamento Catalítico Fluido - CCF), da Refinaria Landulpho Alves, vem passando nos últimos dias, é motivo de preocupação e foi pauta de reunião que aconteceu na quinta-feira,14/09, às 11h, entre os diretores do Sindipetro Bahia e o gerente geral da Rlam, Willian Franca. Participaram também o gerente geral adjunto, Rafael, um representante do CENPES e o técnico de operação, Sérgio Henrique.

Os diretores sindicais questionaram os motivos das dificuldades na partida da unidade, os riscos das seguidas reversões pelas quais o reator vem passando e o número reduzido de operadores nas partidas (fruto da implementação do ‘estudo’ de O&M). Foi relatado que as partidas, em alguns momentos, contavam com liberação de serviços em paralelo, fugindo completamente da situação segura para partida de uma unidade de processo.  Os diretores falaram também sobre o desgaste físico e psicológico que a operação está sendo submetida (nos últimos meses houve redução do efetivo, mudanças no transporte de turno e transferências de operadores).

O Sindipetro cobrou garantias para segurança dos operadores e das instalações da refinaria, destacando o alto potencial de risco que a U-6 representa e a necessidade de reforço das equipes, inclusive de técnicos de segurança industrial. 

Segundo o GG, o CENPES vem acompanhando a unidade, que tem apresentado problemas graves nesse ano. Testes estão sendo realizados na tentativa de entender o que vem acontecendo, mas a situação atual ainda não foi diagnosticada e a unidade segue em processo de partida

Ficou acordado que não haverá mais partidas com efetivo reduzido, tampouco liberação de serviços de manutenção durante esses processos. A gerência também apresentou alteração do procedimento de partida da U-6, segundo ela, como forma de melhoria do processo. O operador Henrique, representando o corpo operacional, afirmou que neste momento a situação de segurança está melhor e que o procedimento vem sendo seguido à risca.

O GG se comprometeu a fazer uma reunião com a operação da U-6, expondo a necessidade das partidas, informando sobre o acompanhamento que vem sendo feito e deixando aberto o canal de diálogo com a operação e com o sindicato.  Ele afirmou ainda que tudo está sendo verificado por eles, pelo CENPES e pela Sede da Petrobrás, para garantir a segurança da operação e das instalações.

O Sindipetro Bahia segue acompanhando os acontecimentos e se coloca à disposição da operação da U-6, e de toda a categoria, para buscarmos juntos a melhor solução para este caso.

*Após fechamento dessa matéria, fomos informados que, infelizmente, os testes não prosperaram e a U-6 encontra-se em processo de liberação para manutenção do conversor.