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Publicado: 24/11/2017 | 1825 visualizações

25/11 - Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher

O dia 25 de novembro foi declarado Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher, no Primeiro Encontro Feminista da América Latina e Caribe realizado na cidade de Bogotá em 1981, como justa homenagem a “Las Mariposas”, codinome utilizado em atividades clandestinas pelas irmãs Mirabal, heroínas da República Dominicana brutalmente assassinadas em 25 de novembro de 1960.

Minerva, Pátria e Maria Tereza ousaram se opor à ditadura de Rafael Leônidas Trujillo, uma das mais violentas da América Latina. Por tal atitude, foram perseguidas e presas juntamente com seus maridos. Como plano para assassiná-las, uma vez que provocaram grande comoção popular enquanto estavam presas, o ditador acabou por libertá-las, para em seguida simular um acidente automobilístico, matando-as quando iam visitar seus maridos no cárcere. Seus corpos foram encontrados no fundo de um precipício estrangulados e com ossos quebrados.

A notícia do assassinato escandalizou e comoveu a Nação. Suas ideias, porém, não morreram. Seis meses mais tarde, em 30 de maio de 1961, Trujillo é assassinado e com ele cai a ditadura. Inicia-se, então, o processo de libertação do povo dominicano e de respeito aos direitos humanos, como quiseram Pátria, Minerva e Maria Tereza, cuja memória converteu-se em símbolo de dignidade, transcendendo os limites da República Dominicana para a América Latina e o mundo.

 

*Mulheres!

Não somos mais as Amélias.
Mas ainda pagamos um preço alto, por sermos mulheres!
Algumas pagam com suas vidas, perdem a sua integridade física e psicológica.
Mães, filhas, esposas, mulheres!
Dividir o espaço patriarcal, com a igualdade de gênero, ainda é uma barreira a ser transposta.
Machistas acham que seu poder é supremo e podem usar da força bruta, para calar a voz das mulheres.
Mas somos protagonistas, não objetos inanimados.
Mulheres fortes, com propriedades e conscientes, seguem com sororidade,
Questionando a ordem posta pelo patriarcado, mudando o que está posto.
Ainda que os índices sejam alarmantes, continuamos na luta para fazer valer a lei.
Maria da Penha é lei e tem que ser cumprida. Basta de impunidade.
Queremos respeito à vida!

*Contribuição da diretora do Sindipetro Bahia, Christiane Petersen