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Publicado: 05/12/2017 | 2233 visualizações

Sindipetro Bahia e movimentos sociais nas ruas contra a reforma da Previdência

#NãoMexaNaAposentadoria

 

A direção do Sindipetro Bahia e os trabalhadores realizaram várias atividades nesta manhã de terça (05\12), nas unidades do Sistema Petrobrás, contra a reforma da Previdência. Das 6h às 9h, os petroleiros fizeram o ato no trevo da Resistência\São Francisco do Conde, no acesso à Refinaria Landulpho Alves, com uma caminhada que teve a participação de centenas de trabalhadores. O Sindipetro contou com o apoio do Deputado Federal Nelson Pelegrino e do SITICCAN na RLAM e TEMADRE e do SINDITICC na FAFEN. Os atos aconteceram em cinco cidades.

No mesmo horário, o protesto ocorreu também em Buracica (Alagoinhas), na FAFEN (Camaçari), no Temadre (Madre de Deus) e no início da tarde no prédio do EDIBA, em Salvador. O advogado Clériston Bulhões participou do ato no EDIBA, tirando dúvidas sobre a reforma da Previdência e os prejuízos que podem ser causados aos trabalhadores caso ela seja aprovada.

O deputado federal Nelson Pelegrino afirmou que o dia hoje foi de mobilização contra a aprovação da "Reforma da Previdência, ressaltando "a participação de centenas de trabalhadores (as) da Petrobras e empresas terceirizadas, que participam da "parada" da RLAM, na luta contra esse pacote de maldades que atingirá o povo brasileiro".

Em protesto contra a reforma da Previdência, a partir das 15h, CUT Bahia, sindicatos e movimentos sociais fizeram uma caminhada do Campo Grande até a Praça Castro Alves.

Segundo a direção do Sindipetro Bahia, a nova proposta de desmonte da Previdência Social anunciada pelo governo do ilegítimo Michel Temer (PMDB\SP) é tão ou mais perversa do que as anteriores. As trabalhadoras e os trabalhadores do setor público e do privado serão prejudicados em todas as situações impostas pelas novas regras que devem ser votadas a qualquer momento na Câmara dos Deputados. Por esse motivo, as centrais sindicais e os movimentos sociais estão alertas para promover uma greve geral caso o governo anuncie a votação da reforma da Previdência.

Para o presidente da CUT nacional, Vagner Freitas, “juntas, as reformas trabalhistas – que entrou em vigor no dia 11 de novembro – e a da Previdência, vão acabar com o emprego formal e, consequentemente, com as chances dos trabalhadores se aposentarem”.