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Publicado: 02/12/2016 | 773 visualizações

Passado desabona golpista Nelson Luiz Costa Silva

Os trabalhadores do Sistema Petrobrás conhecem o golpista Nelson Luiz Costa Silva, contratado a peso de ouro pelo também golpista Pedro Parente, para assediar a categoria com suas histórias, como fez nesta terça (29\11), no EDIBA. Sob o pretexto de “vender” o Plano de Negócios e Gestão 2017 a 2021, Nelson Silva, diretor executivo de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão da Petrobrás, tem um currículo desabonador para a categoria petroleira e por onde passou deixou sua marca registrada: reestruturações, vendas de ativos e privatização. 

Os trabalhadores e a direção do Sindipetro Bahia repudiam ações de assédio como a que faz o golpista Nelson Silva em suas “palestras”, tentando vender “gato por lebre”, como o discurso de que o “objetivo é contribuir para a redução do número de acidentes, bem como impulsionar a recuperação da saúde financeira da companhia ao assegurar que todas as metas dos empregados (individuais e compartilhadas) contribuam para atingir as métricas principais da empresa”.  

A direção do Sindipetro Bahia, desde as 11h30 até às 14h30 desta terça (29\11), fez um escracho no EDIBA, em repúdio à presença do golpista Nelson Silva, usou um carro de som para os dirigentes sindicais e trabalhadores denunciarem a “persona non grata” para os petroleiros que é o diretor executivo de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão, distribuiu dois mil panfletos no local e ainda realizou uma grande setorial com parte da categoria no EDIBA. 

PRIVATIZAR FAZ MAL AO BRASIL

O golpista Nelson Silva é conhecido por atuar na defesa dos ganhos dos acionistas, redução de custos com geração de sobrecarga de trabalho para os trabalhadores e venda de empresas. Quando presidiu a multinacional BG Group preparou a sua venda para a Shell, que se tornou a principal concorrente da Petrobrás no país, detendo hoje 25% do campo de Lula e 20% do campo de Libra, os dois principais ativos do Pré-Sal. Além disso, a Shell detém áreas exploratórias importantes que pertenciam à BP, como 30% de Sapinhoá  e participações em Iracema, Iara e Lapa. 

Na COMGÁS, uma das maiores distribuidoras de gás do país, onde foi diretor e presidente, o golpista Nelson Silva ajudou na sua privatização, em 1999, no governo FHC. A empresa foi adquirida por um consórcio da BG e da Shell. 

Na Vale do Rio Doce, onde foi diretor de Marketing e Vendas, ele também atuou na privatização da empresa, em 1997, no governo FHC. Retornou à empresa em 2002 e permaneceu até 2006.

Na SAMARCO, Nelson Silva fez parte do Conselho de Administração da empresa, mineradora que tem participação da Vale e foi responsável pelo maior acidente ambiental do país, com o rompimento de duas barragens de rejeitos de minérios. O acidente causou a morte de 19 pessoas e danos irreversíveis ao meio ambiente de Mariana (MG) e ao Rio Doce. 

Esse é o passado do golpista Nelson Silva, contratado por Pedro Parente a peso de ouro para assediar a categoria com a conversa fiada, “como a de que a prioridade é transformar a Petrobrás numa companhia mais segura, rentável e ágil”.  Ele não diz, mas os trabalhadores e a direção do Sindipetro Bahia sabem que a sua missão é desmontar e privatizar o Sistema Petrobrás, mas o golpista Nelson Silva pode ter certeza que encontrará sempre a categoria disposta ao combate a tudo que ele representa de nefasto para a companhia.