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Publicado: 26/04/2018 | 1953 visualizações

Ato em Miranga repudia privatizações e indicações de executivos de multinacionais para o CA da Petrobrás

 

Os trabalhadores diretos e indiretos do campo de Miranga participaram na manhã desta quinta-feira, 26/04, de um ato, com atraso de duas na entrada do expediente, contra  a venda do campo e o processo acelerado de privatização, que ocorre no nordeste.


Durante a mobilização, os diretores do Sindipetro Bahia também denunciaram e repudiaram a mudança no CA da Petrobrás, com a nomeação de executivos de multinacionais, a exemplo da Shell, para compor o Conselho, que é o principal órgão decisório da estatal. Par a diretoria do sindicato o fato é gravíssimo, “é como colocar a raposa dentro do galinheiro”.


O debate girou em torno da  privatização do Sistema Petrobrás, e da resistência necessária para barrar a venda de Miranga, da RLAM, Termoelétricas, Biodiesel, BR Distribuidora e o fechamento da FAFEN. A diretoria alertou para “o desmonte que está sendo promovido pela atual gestão golpista da Petrobrás, em especial das atividades da empresa no Nordeste, estando a Bahia e seus trabalhadores diretamente afetados” 


Para o diretor do Sindipetro Bahia, Leonardo Urpia, que também é trabalhador de Miranga, “não há justificativa técnica, tão pouco econômica para o processo de entrega que está sendo realizado. Se por um lado a empresa tenta justificar a paralisação das atividades da Fafen - Ba devido ao alto custo do valor do Gás Natural, matéria-prima, por outro lado se perde no mesmo discurso, alegando que Miranga, produtora de gás natural, não é interessante para a Petrobrás, mesmo seu produto tendo valorização de mais de 100% nos últimos 18 meses”
 

Para ele a decisão da atual gestão da empresa em transferir a riqueza do povo para iniciativa privada, empresas de petróleo e grandes agentes financeiros internacionais, não é técnica, tão pouco econômica, mas política.

 

Fonte – Sindipetro Bahia