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Publicado: 01/06/2018 | 2201 visualizações

Petroleiros realizam ato em defesa da Petrobrás em Salvador

Demissão de Pedro Parente fortalece movimento

Na manhã desta sexta-feira (01/06), a categoria petroleira, representantes de movimentos sociais, sindicais e da juventude realizaram ato em frente ao prédio da Petrobras, na Pituba, para mostrar à sociedade e à atual gestão da estatal que a luta em defesa da Petrobrás e da redução dos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha vai continuar.
 
A  categoria petroleira, que realizava greve nacional de advertência de 72 horas, suspendeu o movimento paredista na quinta-feira (30), após decisão arbitrária do Tribunal Superior do Trabalho, que além de julgar a greve abusiva antes mesmo do início do movimento, estipulou multa diária de R$ 2 milhões por dia a ser paga por cada entidade sindical.

Apesar de não ter sido notificado pela justiça, o Sindipetro Bahia seguiu o indicativo da FUP de suspender a greve.

Parente é demitido

A demissão de Pedro Parente na manhã de hoje (01) - uma das reivindicações dos petroleiros - foi a prova de que é urgente e necessário que a categoria petroleira continue denunciando e lutando contra a privatização da Petrobrás e pela mudança na política de preços da estatal,  responsável  pelos aumentos abusivos do preço dos combustíveis e gás de cozinha.

Parente foi desmascarado pela greve dos caminhoneiros e em seguida pela greve da categoria petroleira, que apesar do pouco tempo ganhou o apoio da sociedade e conseguiu pautar a necessidade da mudança da política de custos da atual gestão da estatal.

Para o diretor do Sindipetro Bahia, Radiovaldo Costa, “os petroleiros cumpriram o seu papel, apesar de toda a pressão que recebemos do judiciário, das forças armadas, da tentativa de criminalização do nosso movimento e também de todo o assédio da direção da Petrobrás, com ameaças, cartas e telegramas para pressionar os trabalhadores a não aderirem ao movimento”. 

Segundo Radiovaldo,  a categoria estará atenta ao novo gestor, que será indicado por Temer, e não baixará a guarda, continuará lutando até conseguir barrar a privatização do Sistema Petrobrás e mudar essa política de preços da empresa, que tanto prejuízo vem trazendo para a população brasileira, que na semana passada chegou a pagar R$ 150,00 por um botijão de gás.

Os Sindipetro´s filiados à FUP vão se reunir para deliberar os rumos do movimento e a greve por tempo indeterminado, que pode ser deflagrada a qualquer momento.

Fonte – Sindipetro Bahia