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Opinião: as relações entre Cláudio da Costa e Roberto Castello Branco na Petrobras

abril 14, 2021 | Categoria: Notícia


Escândalos e manipulações de informações unem os dois executivos

Deyvid Bacelar
10 de abril de 2021 – 05:59

Já se passaram cerca de dez dias da demissão de Cláudio da Costa, ex-gerente executivo de Recursos Humanos da Petrobras, por ter utilizado informações privilegiadas para lucrar com a venda de ações da empresa no mercado financeiro. E desde o dia 29 de março, quando Costa foi desligado, a Federação Única dos Petroleiros e seus sindicatos continuam à espera de esclarecimentos sobre o caso e o respeito às regras de governança corporativa da Petrobras. Como estamos dizendo desde então, tudo indica que vale a máxima “para peão, marreta na cabeça; para a alta administração, tapinha de leve”.

Apesar do crime de insider trading cometido pelo ex-gerente – comprovado internamente e sob investigação do Tribunal de Contas da União e da Comissão de Valores Mobiliários -, sua demissão não foi sequer formalizada como por Justa Causa, o que reforça as suspeitas das entidades sindicais, que vêm denunciando desde o ano passado irregularidades e interesses envolvendo Claudio Costa na criação da Associação Petrobras de Saúde.

A APS é uma associação privada que passou a gerir a Assistência Multidisciplinar de Saúde, o quarto maior plano de autogestão do país, com mais de 240 mil beneficiários. Uma carteira bilionária, avaliada em 2,7 bilhões de reais anuais e que vem sendo desejada há tempos por agentes privados do mercado de seguro de saúde.

Mas Costa não faria nada disso se não fosse braço direito do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco – também já demitido e em processo de saída da empresa. Não à toa, tanto um quanto outro estão sendo investigados pelo Ministério Público Federal e pelo TCU na mudança da AMS, a partir de denúncias e representações, fartamente documentadas, feitas pela FUP. Um Agravo de Instrumento visa a barrar a transferência feita a toque de caixa da carteira da AMS.

Além do aumento substancial no valor pago de participação dos beneficiários, o ex-gerente de RH interferiu diretamente na gestão do plano, selecionou uma consultoria para entregar a valiosa carteira da AMS à associação privada por ele contratada. Para manter o processo sob seu controle, Costa destituiu gerentes do setor, que foram substituídos por assessor da presidência da Petrobras de sua confiança.

Demitido em 29 de março por Castello Branco, Costa chegou na companhia trazido pelo próprio Castello Branco no início de 2019, anunciando o seu compromisso de enxugar os quadros da Petrobras. “Agora é Bolsonaro”, dizia ele nos corredores da sede da Petrobras, com seu bordão para provocar e intimidar os empregados.

“Temos, sim, que reduzir o quadro de efetivo da companhia. Vamos fazer desinvestimento nas refinarias e reduzir os custos administrativos, inclusive no Rio de Janeiro. Muitos de vocês não permanecerão na companhia. Dá pra absorver todo mundo? Não, não dá. Algumas pessoas não ficarão na companhia”, anunciou em fevereiro de 2019, em reunião a portas fechadas com os trabalhadores da sede administrativa de São Paulo, que foi fechada em sua gestão. A atitude revoltou a categoria, que reagiu nacionalmente, com atos e mobilizações convocadas pela FUP em resposta às provocações e desmandos de Cláudio da Costa.

 

 

Via Carta Capital

Tag: Carta Capital, Castello Branco, Deyvid Bacelar, ex-gerente Claudio Costa, FUP, petrobras, TCU, Tribunal de Contas da União

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