Logo
Filie-se Pesquisar
icone do menu
  • O Sindicato
    • Diretoria
    • Estatuto
    • História
    • Prestação de contas
    • Regimento interno
    • Subsedes
    • Greves
  • XIV Congresso
    • Congressos
  • Formação
  • Imprensa
  • Publicações
  • Jurídico
  • Serviços
  • Notícias
  • Galerias
  • SMS
  • Contato

Liquidantes da Petrobrás fazem ouvidos de mercador para os sindicatos

abril 20, 2020 | Categoria: Notícia


“Fingir que não ouve”. “Fazer-se de desentendido”. “Não querer ouvir”. “Não dar importância”. Estes são alguns dos significados da expressão popular “fazer ouvidos de mercador”. Cada um a seu modo define a estratégia da gestão da Petrobrás ao ignorar as entidades sindicais, principalmente, agora durante a pandemia.

No momento em que os trabalhadores estão mais vulneráveis, a empresa atropela os sindicatos para impor medidas ditas de resiliência, mas cujo objetivo é tirar proveito de uma crise conjuntural para precarizar as condições de trabalho e reduzir custos. Tudo isso de forma unilateral, sem negociação, sem transparência.

No último dia 15, a FUP denunciou a gestão da Petrobrás à Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical do Ministério Público do Trabalho (CONALIS) por recusa à negociação coletiva. Além de cobrar do órgão intervenção para garantir o restabelecimento do diálogo com a empresa, a federação comunica ao MPT que deixará de participar “de reuniões pré-agendadas que não signifiquem efetiva negociação coletiva de trabalho”. (Acesse aqui o documento)

Dissimulação ou má fé?

No documento encaminhado à CONALIS, a FUP relata, passo a passo, a intransigência dos gestores da Petrobrás, que utilizam espaços que deveriam ser de negociação para comunicar medidas unilaterais, tomadas à revelia das entidades sindicais. Além disso, propositalmente, omitem dos trabalhadores que os sindicatos foram contra as medidas impostas.

Propostas da FUP evitariam resiliência

Através do MPT, a FUP vem buscando um espaço de negociação com a Petrobrás, que tem sido constantemente negado pela atual gestão. As representações sindicais apresentaram alternativas que podem reduzir em R$ 4,406 bilhões as despesas, sem que a empresa precisasse retirar direitos e reduzir salários dos trabalhadores.

> Suspensão do pagamento de R$ 1,741 bilhão de dividendos aos acionistas, que já foram contemplados por R$ 9 bilhões.

> Suspensão do reajuste de 26,6% na remuneração global da alta gestão, o que representa R$ 9,1 milhões.

> Cancelamento do PPP 2019, programa de bônus que consumirá R$ 2,656 bilhões, dos quais R$ 796,8 milhões foram antecipados no início da crise da pandemia.

Monólogo como estratégia

A gestão da Petrobrás, no entanto, recusa qualquer forma de negociação. Desde que Roberto Castello Branco assumiu o comando da empresa, em janeiro do ano passado, o diálogo sindical foi esvaziado. Em vez de negociação coletiva, os gestores passaram a impor medidas unilaterais. Foi preciso a mediação do TST, para que a Petrobrás aceitasse assinar, no final do ano, o Acordo Coletivo de Trabalho que a FUP vinha tentando negociar desde maio.

A intransigência e falta de diálogo da gestão Castello Branco levaram os petroleiros à greve em fevereiro deste ano. Nem mesmo o acordo negociado durante o dissídio foi cumprido pela empresa, que também inviabilizou as comissões de negociação acordadas na audiência do TST (banco de horas, tabela de turnos, PLR, AMS).

A intenção dos gestores da Petrobrás está mais do que evidente: encobrir os erros das escolhas que fizeram, de acabar com a integração da empresa e reduzi-la a uma exportadora de óleo cru. A estratégia deu errado e a conta está sendo cobrada dos trabalhadores, através de medidas de resiliência que foram impostas, sem negociação.

À gestão Castello Branco, só interessa a liquidação da Petrobrás. Por isso, seus interlocutores fazem ouvidos de mercador.

A FUP não compactua com medidas lesivas ao país e aos trabalhadores.

#ForaCastelloBranco

Fonte: Federação Única dos Petroleiros (FUP)

Tag: falta de diálogo, gestão Castello Branco, negociação, postura antissindical

Busca

Últimas

  • Categoria petroleira continua mobilizada contra privatização do Polo Bahia Terra
  • FUP cobra isonomia no avanço de nível para trabalhadores do PCAC e posicionamento da Petrobrás sobre proposta unitária de Plano de Cargos
  • Petroleiros e petroleiras fazem grande ato contra a privatização do Polo Bahia Terra
  • A BAHIA NÃO ESTÁ À VENDA: Sindipetro Bahia repudia declaração privatista de presidente da Petrobrás
  • Greve petroleira de 1983, que completa 42 anos, foi marco do movimento sindical

© 2025 - Copyright Sindipetro BA. Todos os direitos reservados.

Endereço

Sindipetro Bahia
Rua Boulevard América, 55,
Jardim Baiano – Nazaré
[email protected]
(71) 3034-9313

Menu

  • O Sindicato
  • Congressos
  • Formação
  • Imprensa
  • Publicações
  • Jurídico
  • Serviços
  • Notícias
  • Galerias
  • SMS
  • Política de Privacidade
  • Contato
Acessar o site antigo
vermelho {limão}

Share This
  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • Like