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Publicado: 31/05/2018 | 1858 visualizações

Corte de rendição na RLAM fortalece e intensifica greve dos petroleiros na Bahia

No começo da tarde desta quarta-feira (30), a diretoria do Sindipetro Bahia realizou uma assembléia com os trabalhadores da Rlam para decidir os rumos do movimento, que na refinaria começou com uma operação padrão.

A assembléia teve de ser realizada em um posto no município de Candeias, antes da chegada à RLAM, que desde a terça-feira está sendo vigiada por mais de 100 homens do exército, com carros, caminhões e viaturas da Polícia Militar.

A categoria decidiu pelo corte de rendição. Portanto, a partir das 15h desta quarta-feira, a Refinaria Landulpho Alves aderiu totalmente à greve, com uma grande adesão dos trabalhadores.

 No Temadre,  Transpetro Jequié, Transpetro Itabuna e PBIO e EDIBA, a greve segue com boa adesão.  No centro da cidade de Itabuna, distante  438 km de Salvador, a população, juntamente com os grevistas, realizaram um ato pela redução dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha e contra a privatização do Sistema Petrobrás.


No Campo de Miranga (produtor de óleo e gás),  que está à venda e em fase final de transferência de 100% de suas atividades para o mercado privado, o  turno já completa  dobra de 24 horas por falta de rendição e o administrativo todo, próprios e terceirizados, retornaram para suas residências. A gerência já trabalha a possibilidade de redução da produção e fechamento de poços por falta de rendição.


Para o coordenador do Sindipetro Bahia,  Deyvid Bacelar,  “a questão central a ser debatida é a mudança na política de preços da Petrobrás e seus efeitos para a empresa e os consumidores. E isto estamos conseguindo pautar para a mídia e a sociedade. A partir daí, retomaremos nossos direitos e preservaremos a Petrobrás como uma empresa pública, que age com responsabilidade social”.

Fonte – Sindipetro Bahia