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Coronavírus – Faltam sabão e álcool gel em unidades do Sistema Petrobrás na Bahia e ainda há grande número de pessoas nas áreas

março 20, 2020 | Categoria: Notícia


A cada dia se torna mais preocupante a situação dos trabalhadores próprios e terceirizados do Sistema Petrobrás.

Após o Sindipetro disponibilizar canais de denúncia via WhatsApp e e-mail, passamos a receber relatos chocantes da atual situação no ambiente de trabalho em diversas unidades da estatal na Bahia.

A partir dessas denúncias podemos afirmar que está havendo sim  negligência e descaso da empresa com os seus funcionários e prestadores de serviço.

A começar pela escolha dos funcionários que estão trabalhando em regime de home Office. Muitos funcionários do administrativo permanecem na empresa. Estão trabalhando em casa apenas grupos de privilegiados como   gerentes e supervisores.

Em alguns setores itens básicos como sabonete e álcool gel não estão sendo disponibilizados e  os ônibus continuam circulando cheios e com  as janelas fechadas. Há também relatos de mulheres grávidas, que estão em situação de maior vulnerabilidade, mas que ainda continuam nas unidades.

Os trabalhadores reivindicam álcool gel nos ônibus, nos setores e ao lado de cada relógio de ponto.

Infelizmente, a atual gestão da empresa parece que não entendeu a gravidade da situação.

A medida mais acertada nesse momento, em que o coronavírus vem ganhando proporções assustadoras, é a diminuição do efetivo nas áreas operacionais e o encaminhamento do pessoal da área administrativa para as suas residências, encontrando formas para que trabalhem em casa ou mesmo fiquem sem trabalhar, pois o mais importante é tirar as pessoas de locais de grandes concentrações, deixando-a em suas residências, onde estarão mais seguras.  A  FUP encaminhou para a gestão da Petrobrás uma pauta de reivindicações, visando a proteção de todos os trabalhadores do Sistema Petrobrás. A pauta foi assinada por todos os sindicatos filiados à Federação (veja no final dessa matéria)

RLAM

Na refinaria há muitas queixas de trabalahdores próprios e terceirizados, que acreditam que a unidade pode se tornar um grande foco de contaminação da massa trabalhadora.

.Segundo as denúncias, na refinaria faltam sabão para lavra as mãos e álcool gel. Além disso, os ônibus e vans continuam circulando sem nenhum tipo de higienização.

Um exemplo disso é a Unidade 39, cujo banheiro não tem sequer condições de uso. No banheiro da ilha 1 da cafor também não tem nem sabão,  lugar pra papel, nem para toalha de papel, além, segundo os trabalhadores, estar imundo.

Em meio a todo esse caos, ainda tem gerente sugerindo escala de trabalho que aumenta a ainda  mais a exposição do trabalhador.

Pauta de reivindicações enviada pela FUP e seus sindicatos filiados à Petrobrás e suas subsidiárias a respeito da exposição a contágio dos trabalhadores próprios e terceirizados.

 

1 – USO OBRIGATÓRIO DE MÁSCARAS ANTIVIRAIS E DE LUVAS DESCARTÁVEIS

Obrigatoriedade que deve ser imediatamente implementada em todas as unidades, instalações e embarcações, da Petrobrás, e para trabalhadores próprios e terceirizados, inclusive nos transportes fornecidos pelas empresas.

Trata-se de prevenção necessária, dada a comprovada possibilidade de trabalhadores contaminados ingressarem no ambiente de trabalho, sendo impraticáveis triagens e testes no acesso cotidiano.

2 – GENERALIZAÇÃO DO TRABALHO À DISTÂNCIA

Estender o trabalho à distância de próprios e terceirizados, para todas as atividades administrativas, reduzindo ao máximo a presença de pessoas em todas as unidades, instalações e embarcações, responsabilizando-se as empresas pelos equipamentos, meios e treinamentos indispensáveis.

Para o teletrabalho deverão ser privilegiados os maiores de 60 anos, integrantes de grupos de risco e pais de menores em idade escolar.

No caso de impossibilidade, deve ser documentalmente entregue ao respectivo sindicato a necessária fundamentação técnica.

Garantir a remuneração e emprego de trabalhadores próprios e terceirizados, durante o trabalho à distância, ou simples suspensão da prestação de serviços, com ou sem fechamento do respectivo estabelecimento.

Adoção de sobreaviso de emergência para todas as atividades de manutenção, restringidas estas ao que for essencial, cujos trabalhadores deverão aguardar em casa,

3 – PARADA DE PRODUÇÃO ENTRE 19 DE MARÇO E 5 DE ABRIL

A baixa demanda durante a crise, os estoques, e os preços internacionais do petróleo, tornam possível e recomendável a medida, tanto nos poços em produção como nas refinarias.

Exceções por razões técnicas deverão ser informadas aos sindicatos locais.

Até que se realize a parada de produção, redução imediata de todos os efetivos em regime de turno ininterrupto de revezamento a 50% do efetivo hoje em operação. Nessa hipótese será criado comitê dos trabalhadores para definição dos serviços essenciais e organização das escalas de trabalho e análise dos equipamentos de proteção.

Em caso de comprovada ocorrência de contaminação em alguma unidade operacional, parada imediata da produção, até, pelo menos, a data final apontada.

4 – FIM DE AGLOMERAÇÕES

Seja em atividades de gestão de pessoal, ou operacionais, as gerências vêm promovendo injustificadas aglomerações de pessoas, tal como nas rescisões dos demitidos da Ansa, ou nas entradas com triagens sintomáticas, em descaso para com a vida de quem não foi beneficiado com o teletrabalho.

Devem ser imediatamente implementadas medidas que garantam a distância mínima de 1,5m entre as pessoas, em quaisquer circunstâncias mas sobretudos nos acessos, escadas e elevadores, tanto para o pessoal próprio como para o terceirizado, e em residuais reuniões presenciais, estas somente quando impossível teleconferência.

Nos transportes fornecidos pelas empresas, a lotação deve ser reduzida pela metade, de modo a possibilitar espaçamento entre os passageiros. Esta regra deve vigorar imediatamente, para todos os meios, do helitransporte ao transporte em veículos de passeio, passando por ônibus, vans, lanchas, etc.

Trabalhadores que voltam do exterior deverão permanecer em isolamento doméstico, com teletrabalho, por 14 dias. Exames periódicos de trabalho, não relacionados à pandemia, deverão ser suspensos.

5 – HIGIENIZAÇÃO

Tornar obrigatória, para todos os empregados próprios e terceirizados, a frequência de lavagem de mãos e antebraços (até os cotovelos), com água, sabão ou detergente neutros, intercalada com higienização com álcool gel 70%.

Higienização constante de corrimões e maçanetas, e manutenção de janelas e portas abertas, ao máximo possível, para minimizar manuseio e ventilar naturalmente os ambientes.

Fechamento das salas de alimentação de todos os refeitórios e restaurantes industriais, e adoção imediata de alimentação individual, entregue em embalagens fechadas. Nos meios de transporte fornecidos pelas empresas, sempre que possível, as janelas deverão permanecer abertas.

Imediato afastamento remunerado de trabalhadores próprios e terceirizados com manifestações sintomáticas de Covid-19, independentemente de exames laboratoriais.

6 – COMITÊS DE CRISE

Participação de representantes da FUP no comitê nacional de gestão dessa crise, e dos Sindipetros nos grupos regionais de ações em prevenção da pandemia do COVID-19.

GREVE SANITÁRIA

Essas 5 reivindicações são do interesse de todos os brasileiros.

A FUP e as entidades sindicais subscreventes, dão o prazo de 72 horas para seu atendimento INTEGRAL.

Após esse prazo será deflagrada uma GREVE SANITÁRIA NACIONAL, com parada de produção, a referendo de assembleias.

 

Fonte – Sindipetro Bahia (com informações da FUP)

Tag: coronavírus, negligência, petrobras, sindipetro bahia

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