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Diário da Greve dos Petroleiros na Bahia – 5º dia

março 8, 2021 | Categoria: Notícia


Amanhã (9), completamos o 5º dia da greve dos petroleiros no estado. Estamos responsabilizando a Petrobrás pela morte do Carlos Alberto, técnico de operações lotado na CAFOR, que deveria ter sido afastado, pois, a empresa sabia de sua comorbidade e não tomou medidas, nem coletivas e nem específicas para ele, visto que, a empresa sabia que ele era do grupo de risco.

Diante disso amanhã o Sindicado dos Petroleiros do Estado da Bahia, estará promovendo um ato de repúdio à postura da gerência da RLAM, no que tange as medidas protetivas e de distanciamento social, relacionadas à covid-19. Vale lembrar que durante nosso primeiro ato de greve, no último dia 18, a gerência obrigou os trabalhadores a permanecerem dentro das dependências da refinaria um excedente fora da normalidade, afim de enfrentar o nosso movimento grevista legítimo.

O alto índice de contaminação pela Covid-19 dentro da refinaria, entre os trabalhadores próprios e os trabalhadores terceirizados, já foi denunciado pelo nosso sindicato, através de diversos meios de comunicação do estado. Fica evidente a falta de compromisso que à atual gestão têm com as nossas vidas. Irresponsáveis na maneira de gerir a unidade num momento tão delicado como esse. É dever conhecer e acompanhar a saúde dos trabalhadores próprios e também terceirizados, pois podem estar na mesma situação, correndo riscos, num ambiente em que a direção não toma nenhuma medida protetiva para seus trabalhadores.

Além disso nossa greve continua firme e forte, para fazer com que a Petrobrás atenda nossa pauta de reivindicação. A greve dos petroleiros na Bahia segue firme e forte amanhã completará o 5º dia, a greve dos petroleiros da Bahia por empregos e direitos foi retomada na última sexta-feira (5).

A greve, que é por tempo indeterminado, inicialmente, acontece apenas na RLAM, onde há uma extensa pauta de reivindicações dos trabalhadores. Entre outras coisas, os petroleiros reivindicam que a Petrobras envie ao Sindipetro Bahia, a cópia do contrato de venda da Refinaria Landulpho Alves para o fundo Árabe Mubadala ou apresente e coloque em discussão o cronograma de transição da operação da unidade, os prazos de transferências de trabalhadores, seus critérios e prioridades, além das regras que utilizará para indenizar as transferências desses trabalhadores. Eles querem a garantia da permanência dos postos de trabalho dos trabalhadores próprios e terceirizados e também de que não haverá redução salarial, retirada de direitos, de benefícios e vantagens.

Petrobrás encerrou negociação

No dia 18/02, o Sindipetro Bahia resolveu suspender a greve, que seria iniciada nessa data, para dar continuidade às negociações com o RH Corporativo da Petrobras, uma vez que a estatal demonstrou publicamente o seu desejo de seguir com o processo negocial.

Após a suspensão da greve, aconteceram mais duas rodadas de negociação (já haviam ocorrido duas anteriormente) sem nenhum avanço, até que o Sindipetro foi surpreendido com a decisão da estatal de encerrar a mesa de negociação, não restando outro caminho a não ser o de retomar o movimento paredista.

A entidade sindical reafirma a sua disposição para a negociação, mas rechaça e denuncia o que vem acontecendo nas unidades da estatal em todo o Brasil: “assédio moral, pressão, ameaças e política antissindical viraram ferramenta de gestão da atual diretoria da Petrobras e isso não podemos tolerar”.

Movimentos regionais

Em outros estados também acontecem mobilizações e greves. O movimento paredista foi deflagrado regionalmente pelos Sindipetros do Espirito Santo, Minas Gerais, Amazonas, Pernambuco e São Paulo (Mauá e Campinas).

Filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) esses sindicatos também estavam negociando suas pautas reivindicatórias regionais diretamente com a Companhia. Os sete Sindipetros restantes estão realizando assembleias com as suas bases, e, em breve, decidem se também vão aderir à greve.

A Refinaria Landulpho Alves, localizada no município de São Francisco do Conde (Recôncavo baiano),tem cerca de 900 trabalhadores concursados e 1.700 terceirizados.

Outras reivindicações

A categoria reivindica a implementação de política efetiva de combate ao assédio moral nas unidades da Petrobras; incorporação dos trabalhadores concursados da PBIO à Petrobras, caso a Usina de Biocombustíveis de Candeias seja realmente vendida; fim das dobras de turno e das prorrogações de jornada; rever a política do efetivo mínimo do O&M (Organização e Método) nos diversos setores da estatal, em especial da RLAM.

Além da implantação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico da jornada de 12 (doze) horas diárias, já praticada desde 2020 e aprovada pela categoria em assembleia e o fim da exigência de quitação do passivo trabalhista anterior a fevereiro/2020 para firmar esse documento; iniciar discussão e tratamento para a situação das empresas contratadas, em especial dos contratos de trabalhos e direitos dos empregados terceirizados; apresentação pela Companhia, do passivo ambiental, dos acidentes de trabalho (tudo que envolva agentes de riscos aos trabalhadores, seus compromissos de pagamentos e de seus sucessores).

Tag: CAFOR, Carlos Alberto, Covid-19, petrobras, RH Corporativo da Petrobras, Sindicado dos Petroleiros do Estado da Bahia, sindipetro bahia

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