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Sindipetro questiona valor ofertado para venda do Polo Bahia Terra e alerta para prejuízos

maio 11, 2022 | Categoria: Notícia


Se venda do bloco de campos de petróleo for concretizada, Petrobrás sai definitivamente da Bahia

O Sindipetro Bahia recebeu com apreensão o comunicado da Petrobrás sobre a nova rodada da fase vinculante do processo de venda do Polo Bahia Terra.  De acordo com a estatal, o consórcio formado pelas empresas PetroRecôncavo S.A (60%) e Eneva S.A (40%), apresentou  proposta com valor superior a US$ 1,4 bilhão, sendo convidada pela Petrobrás para a fase de negociação.

A entidade sindical ressalta que caso a venda seja concretizada a Petrobrás sairá definitivamente do estado nordestino, pois este Polo, composto por 28 campos de produção onshore nas bacias do Recôncavo e Tucano, é atualmente a única unidade pertencente à Petrobrás holding, na Bahia.

A preocupação da entidade sindical é também com as consequências da privatização que vem com a perda de postos de trabalho, fim de projetos sociais e redução de impostos para o estado e municípios, a exemplo dos royalties, que já foram reduzidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)  de 10% para até 5%, para campos de petróleo e gás natural operados por empresas de pequeno e médio porte.

Há ainda outro grande problema, segundo o Diretor de Comunicação do Sindipetro Bahia, Radiovaldo Costa, que é o preço baixo ofertado  pelo consórcio formado pelas empresas  PetroRecôncavo  e Eneva. “Vale lembrar que em 14/10/2021, a Petrobrás havia anunciado processo de negociação com a empresa Aguila Energia que apresentou proposta acima de US$  1,5 bilhão para adquirir estes mesmos campos de petróleo. Sites especializados apontaram, na época, que a oferta chegaria a US$ 1,9 bilhão”.

O sindicalista questiona a diferença dos valores ofertados pelas empresas em pouco mais de sete meses, uma vez que não houve mudança nas características dos campos que compõem o Polo que está à venda, houve sim um processo de valorização destes campos devido à alta do valor do barril do petróleo, que  hoje custa por volta de US$ 110,00. “Quando a Aguila apresentou esta proposta, em outubro do ano passado, o petróleo estava na casa dos US$ 81, o barril. Fazendo o comparativo, isso significa que houve uma valorização de cerca de 30% neste período de sete meses, então, por que vender por um valor mais baixo?”, indaga.

Desinvestimento da atual gestão da Petrobrás provocou desvalorização dos ativos da empresa

Hoje a produção do Polo Bahia Terra, levando em conta o valor do preço do barril de petróleo, corresponde a uma arrecadação bruta de  cerca de  2 bilhões e 600 milhões de reais por ano. “Em quatro anos, qualquer empresa que comprar este Polo de petróleo recupera o valor investido, podendo aumentar entre 20% e 30% a produção porque a atual gestão da Petrobrás, infelizmente, abandonou os campos de petróleo terrestres, ao deixar de investir para forçar a venda”, constata Radiovaldo, lembrando ainda que os jurídicos da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e do Sindipetro Bahia têm alcançado êxitos no retardamento das vendas das unidades da Petrobrás na Bahia justamente para evitar os prejuízos para o estado e os trabalhadores e o mesmo será feito com o Polo Bahia Terra, uma venda que prejudica interesses diversos”, informa.

No entanto, o diretor de comunicação do Sindipetro, lembra que ainda há um longo caminho para que a venda possa ser concretizada uma vez que ela tem que passar pela aceitação da proposta por parte da Petrobrás e pela aprovação dos órgãos competentes da estatal. “O histórico de vendas de campos de petróleo no Brasil mostra que o processo costuma ser demorado, em alguns casos leva mais de um ano. O problema, continua Radiovaldo, é que “o governo Bolsonaro e a direção da Petrobras têm pressa. Querem realizar a venda antes das eleições, o que pode ocasionar prejuízo ainda maior. Vamos lutar contra isto mesmo porque negócios de grande porte como este não podem ser feitos às pressas”. Mas ele acredita que tudo pode mudar, pois “Lula, que está à frente nas pesquisas para as eleições presidenciais, é contrário à privatização e defende a soberania nacional e uma Petrobrás pública e integrada”.

Com produção iniciada em 1958, o Polo Bahia Terra engloba os campos de Bálsamo, Buracica, Araças, Taquipe, a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), diversos parques e todos os campos adjacentes destas áreas. É o maior bloco de campos negociado pela Petrobras na Bahia.

Saiba quais foram as unidades da Petrobrás holding que foram vendidas, fechadas ou arrendadas na Bahia 

Polo Ventura –  (campos de Água Grande e de Rio Pojuca) – Vendido para  3R Petroleum em junho de 2021

Polo Recôncavo –  (campos de Candeias e de Dom João ) –  Este está  em fase final de transição para  a 3R Petroleum, com data prevista para  11/05.

Polo Miranga –   Vendido para a PetroReconcavo em dezembro de 2021

Polo Remanso – Vendido em definitivo para a PetroReconcavo em outubro de 2021

Polo Bacia de Tucano – (campos de Conceição e de Quererá) – Vendido para a empresa Origem em dezembro de 2020.

Refinaria Landulpho Alves – vendida para o grupo de investimentos árabe Mubadala em 01/12/2021. Atualmente administrada pela Acelen, empresa criada pelo Mubadala.

Edifício Torre Pituba –  (sede administrativa da empresa)  – Fechado em março de 2021, sendo a maioria dos trabalhadores diretos transferidos para outros estados.

Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (FAFEN-BA) – Arrendada para a empresa Proquigel.

Termelétricas – Vendidas em outubro de 2021

 

Fonte- Comunicação do Sindipetro Bahia

 

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