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Plataforma em Manati pode ser novo foco de contaminação da Covid-19, na Petrobrás

maio 18, 2020 | Categoria: Notícia


É grave a situação dos trabalhadores terceirizados que atuam em diversas unidades da Petrobrás, pois não está havendo fiscalização das gerências da estatal em relação à adoção dos procedimentos para a prevenção contra o novo coronavírus.

Além desses trabalhadores ficarem expostos, a negligência de muitas empresas terceiras e da Petrobrás, cria uma bola de neve de contaminação no ambiente de trabalho, atingindo a todos.

Um exemplo disso é o que está acontecendo nas plataformas do campo de Manati, localizado na Bacia de Camamu, na costa do município de Cairu, na Bahia. Nessas plataformas, muitos trabalhadores terceirizados estão entregues à própria sorte, pois há empresas que não estão distribuindo sequer as máscaras de proteção que são de uso obrigatório. A Petrobrás só distribui máscaras para os trabalhadores próprios.

Uma das vigilantes que faz a revista no hangar apresentou sintomas da covid e foi afastada. Mas já tinha circulado em diversos ambientes, tendo contato com outros trabalhadores.

 

Campanha de mergulho

Outro problema detectado é a Campanha de Mergulho com apoio de embarcação. Na PMNT-1, há cinco trabalhadores acompanhando a campanha durante 24h.

Eles estão instalados em dois camarotes (sem janelas), cada um com quatro camas. O primeiro camarote é dos trabalhadores próprios da Petrobrás, que está ocupado por duas pessoas.

O segundo camarote é dos trabalhadores das empresas terceirizadas, onde dormem três pessoas. Cada camarote tem um banheiro. Quem está fazendo a higienização desses banheiros? Ela está sendo feita de forma correta ?

Além disso, não é possível dormir com a porta aberta devido ao barulho da produção da plataforma, que também não tem sequer área apropriada para higienizar as máscaras.

 

Testes

Nenhuma dessas pessoas fez o teste rápido da Covid -19 antes de serem confinadas em um local pequeno e sem ventilação.

O mínimo que a Petrobrás deveria fazer para evitar uma tragédia, que já está anunciada, é disponibilizar os testes rápidos da covid- 19, não só para os trabalhadores próprios, mas também para os terceirizados. Só assim poderia combater as chamadas contaminações cruzadas. Como é que se faz uma campanha na única Plataforma marítima do Estado da Bahia e não realiza os testes para os que estão embarcados e nem para os que trabalham em terra ?

Apesar da gerência da UO-BA insistir em dizer que não há testes disponíveis, sabemos que na RLAM os testes rápido da covid-19 estão sendo realizados. Como há testes para uma unidade e não há para outra? Cadê o setor de Saúde e da UO-BA? Será que eles não tomam nenhuma providência porque não querem se comprometer com a alta gerência? O setor de saúde da UO-BA deve uma explicação aos trabalhadores, pois sequer se dirigiu à RLAM para procurar saber como a refinaria está conseguindo adquirir esses testes.

É inadmissível que a Petrobrás gaste tanto HH com Auditorias de SMS e na hora da “guerra” ficam todos com medo de tomar as ações devidas para amenizar a contaminação. Ao nosso ver isso é um desvio que a segurança industrial deveria investigar.

É muito fácil para a chefia ficar em casa em Home Office informando que não tem teste para fazer, enquanto pais de família estão se expondo para não parar a produção. Produção essa que já está sendo colocada a venda.Se não tem testes rápidos, providencie. Mande trazer do Rio de Janeiro, pois são vidas que estão sendo colocadas em risco.

Será que as gerências da Petrobrás não estão aprendendo com a contaminação de muitos dos seus trabalhadores? Estão esperando que alguém morra para tomar as providências?

Os trabalhadores e o Sindipetro têm muitas indagações e cobranças que têm feito a atual gestão da Petrobrás. Queremos saber, por exemplo, se a equipe de saúde realizou um embarque para fazer uma inspeção sanitária antes dessa campanha? E ainda se foi verificada a possibilidade de montar um local adequado para higienização, na plataforma. Enquanto isso, os trabalhadores aguardam a entrega de máscaras suficientes e de qualidade para todos e a realização dos testes.

O Sindipetro está procurando, novamente, a gerência da UO-BA para tratar sobre o assunto e também informar à Cipa o que está se passando no campo de Manati.

O Sindicato vem tentando uma reunião para tratar sobre o assunto mas a Petrobrás se nega a sentar com a entidade sindical. Diante de fatos tão graves, o Sndipetro também está solicitando uma reunião com as CIPAS Norte e Sul para tratar dos casos da covid-19. O absurdo maior é que o Compartilhado está fazendo o teste da Covid no Prédio Pituba, a RLAm também está fazendo. Será que só não há teste para a UO-BA?

 

Fonte: Sindipetro Bahia

Tag: coronavírus, Covid-19, pandemia, petrobras

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