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RLAM alcança bom resultado, confirmando capacidade das refinarias da Petrobrás de gerar lucro e abastecer o mercado nacional

julho 4, 2019 | Categoria: Notícia


A Refinaria Landulpho Alves, localizada na cidade de São Francisco do Conde, região metropolitana de Salvador, alcançou em 2018 o melhor resultado histórico em Disponibilidade Operacional (DO) e Gastos Operacionais Gerenciáveis (GOG) dos últimos cinco anos e melhor resultado em Estoques de Materiais na Industrial.

A informação foi dada pela própria Petrobrás, que divulgou ainda que as metas acordadas entre a refinaria e a Industrial foram superadas, atingindo o scorecard (Indicadores Balanceados de Desempenho)  de 111,8% e o Ebitda (que mostra o potencial de geração de caixa de um negócio e é usado para analisar a competitividade e a eficiência da empresa) superior a 716 milhões de dólares, alcançando uma margem liquida de 10,6% sobre a receita de produção. Com isso, afirmou a empresa, “os resultados obtidos pela RLAM contribuíram de forma significativa para as métricas de topo da companhia”.

Esses resultados definem bem o Know-how de produção das refinarias da Petrobrás e consequentemente a sua capacidade de gerar lucro e abastecer o mercado interno do país, garantindo um combustível de qualidade e a preços justos para o consumidor.

Se dá lucro por que vender?

 Mas se as refinarias dão lucro porque a Petrobrás insiste na ideia de venda da RLAM, juntamente com o seu sistema logístico (Terminal de Madre de Deus, tubovias, etc) ? Simplesmente porque a Petrobrás mudou a sua estratégia de negócio. De uma empresa que já atuou do poço ao posto, passando, em 2010, no governo Lula, a ser a 4º maior do mundo em valor de mercado, a Petrobrás, agora, quer se resumir à exploração do Pré-Sal, mesmo assim dividindo o mercado com outras empresas estrangeiras.

Para colocar em prática sua estratégia de venda, a Petrobrás modificou também a sua política de preços, passando a acompanhar o preço internacional do barril do petróleo e a variação do dólar, desencadeando assim aumentos sucessivos, que já chegaram a ser diários, da gasolina, diesel e gás de cozinha.

De acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP) em dezembro de 2013 a capacidade de uso da RLAM era de 98%.  Já em janeiro de 2019 essa capacidade foi reduzida para 56%, ao mesmo tempo em que houve o aumento das licenças para atuação de importadoras de derivados no Brasil. O resultado foi a invasão do mercado brasileiro pelas importadoras estrangeiras, mais de 300, se beneficiando com os reajustes quase que diários dos preços dos combustíveis.

De acordo com o economista, Rodrigo Pimentel, entre 2015 e 2018, o volume de refino na RLAM caiu de 263,0 mil barris/dia para 219,6 mil barris/dia. A margem do Ebitda caiu de 18% para 8%. “Ao reduzir a carga de uso das refinarias, a Petrobras busca criar um incentivo de curto prazo para a aquisição das refinarias que, por meio da recuperação da capacidade, poderia elevar sua produtividade. É uma estratégia para facilitar a venda dos ativos”, explica Pimentel.

Para o diretor da FUP , do Sindipetro Bahia e funcionário da RLAM, Deyvid Bacelar, “a estratégia da Petrobrás de diminuir as cargas nas refinarias e omitir a sua real capacidade de produção  é um crime lesa pátria, pois deprecia o patrimônio público para tentar justificar a sua venda, e o pior, a preços reduzidos”.

Segundo o coordenador do Sindipetro, Jairo Batista, “essa é mais uma etapa para a privatização do Sistema Petrobrás e um ataque à soberania nacional e a autonomia do país em relação ao processamento de derivados de petróleo, colocando um setor estratégico da economia do país nas mãos de empresas estrangeiras”.

Ação Popular

Para reverter a venda – pautada em várias irregularidades -, da RLAM, do TEMADRE e  mais terminais terrestres e todos os dutos ligados ao sistema logístico da refinaria, o Sindipetro Bahia, através do escritório de Advocacia Garcez, protocolizou ação popular contra o acordo feito entre o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e a Petrobrás para a venda das refinarias.

De acordo com os advogados a peça foi instruída com parecer do renomado jurista Gilberto Bercovici, referência nacional e internacional em estudos sobre desenvolvimento econômico e soberania nacional.

Foi requerida ainda a disponibilização da Ata do Conselho de Administração da Petrobrás que aprovou o ilegal parecer do CADE, a fim de que sejam indicados os conselheiros que votaram contra o interesse público para eventual responsabilização.

Além do Sindipetro Bahia, assinam também a ação popular  os Sindipetros Minas Gerais, Pernambuco/Paraíba, Paraná/Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo.  A RLAM é uma das oito refinarias que estão sendo oferecidas pela estatal.

De acordo com a Petrobrás as refinarias serão vendidas em duas etapas: no primeiro bloco serão colocadas à venda as refinarias Presidente Getúlio Vargas (REPAR/Paraná), Alberto Pasqualini (REFAP/Rio Grande do Sul), Abreu e Lima (RNEST/Pernambuco) e Landulpho Alves (RLAM/Bahia).

No segundo bloco, que será anunciado até o final do ano, estarão à venda  as refinarias Isaac Sabbá (REMAN/Amazonas), Gabriel Passos (REGAP/Minas Gerais), a Fábrica de Lubrificantes do Nordeste (LUBNOR/Ceará) e a Unidade de Processamento de Xisto (SIX/Paraná).

Acesse aqui a edição especial do jornal Brasil de Fato e entenda como a venda das refinarias vai atingir o bolso do consumidor

Fonte – Sindipetro Bahia

Tag: prejuízo para o consumidor, privatização, RLAM, venda das refinarias

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