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Sindipetro Bahia lança campanha em comemoração aos 70 anos da Refinaria Landulpho Alves, com ato nessa quarta (19)

agosto 18, 2020 | Categoria: Notícia, Vigília Itinerante


{Da imprensa do Sindipetro Bahia}

Nessa quarta-feira (19), o Sindipetro Bahia lança uma campanha em comemoração aos 70 anos da Refinaria Landulpho Alves (Rlam) – que entrou em operação em 1950 – intitulada “Rlam 70 anos: história, luta e resistência”.

Durante todo o mês, até a data de aniversário da refinaria, no dia 17 de setembro, serão realizadas diversas atividades que incluem lives com especialistas nas áreas econômica, jurídica e da indústria para discutir o papel da Rlam e sua importância para o estado da Bahia e para o Brasil. Além de anúncios em rádios, sites jornalísticos e campanha em outdoor.

A primeira das atividades será um ato que acontecerá, a partir das 7h, do dia 19, em frente à refinaria, na região de Mataripe, no município de São Francisco do Conde. O ato será também o fechamento de outra campanha do Sindipetro Bahia: a “Vigília Petroleira em Defesa da Petrobrás da Bahia”, que, durante 13 dias, com um ônibus adesivado com esse mesmo slogan, percorreu todas as unidades da estatal no estado.

Foto -Wandaick Costa

Estão previstas as presenças de representantes sindicais dos petroleiros de vários estados do país, além da categoria e de parlamentares e representantes de outros sindicatos, movimentos sociais e da juventude. A mobilização será realizada mantendo o distanciamento recomendado pela OMS, assim como o uso de máscaras como prevenção ao Covid-19.

Os 70 anos da Rlam ganhou uma importância ainda maior com o anúncio da venda da refinaria. Com o falso argumento da diminuição dos preços dos combustíveis e da estimulação à livre concorrência, o governo Bolsonaro, ignorando a decisão do Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu a venda de estatais sem licitação pública e aval do Congresso Nacional, colocou à venda a RLAM e junto com a refinaria os seus terminais operados pela Transpetro (Candeias, Itabuna, Jequié e Madre de Deus), além de 669 km de dutos que integram a rede da refinaria, incluindo oleodutos que ligam a RLAM ao Terminal Madre de Deus, ao Complexo Petroquímico de Camaçari e aos Terminais de Jequié e Itabuna.

O provável comprador da Rlam, já em fase de negociação, é um conglomerado internacional dos Emirados Árabes, a Mubadala Investment Company. “É isso mesmo. A Rlam pode ser vendida para um conglomerado que não tem expertise no negócio do refino e, com certeza, tem como único foco o lucro, o que pode tornar ainda mais caros os preços dos derivados do petróleo, como o diesel, gasolina e gás de cozinha”, pontua o Coordenador do Sindipetro Bahia, Jairo Batista.

História, Luta e Resistência

Primeira refinaria nacional, sua criação em 1950, foi impulsionada pela descoberta do petróleo na Bahia, a partir do Campo de Candeias, e pelo sonho de uma nação independente em energia.

A Rlam nasceu antes mesmo da Petrobrás, cuja lei que levou à sua criação foi sancionada pelo presidente Getúlio Vargas em 03 de outubro de 1953, dando à Petróleo Brasileiro S.A as atribuições de pesquisa, exploração, refino, transporte e sistema de dutos.

Localizada no município de São Francisco do Conde, no Recôncavo Baiano, sua operação possibilitou o desenvolvimento do primeiro complexo petroquímico planejado do país e maior complexo industrial do Hemisfério Sul, o Polo Petroquímico de Camaçari. Além de ter contribuído para o desenvolvimento tecnológico, geração de empregos e renda para a Bahia, e, particularmente para São Francisco do Conde, que tem um dos maiores PIBS (renda per capta por habitante) do Brasil, devido à presença da Petrobrás no município.

Na Rlam são refinados, diariamente, 31 tipos de produtos, das mais diversas formas. Além dos conhecidos GLP, gasolina, diesel e lubrificantes, a refinaria é a única produtora nacional de food grade, uma parafina de teor alimentício, utilizada para fabricação de chocolates, chicletes, entre outros, e de n-parafinas, derivado utilizado como matéria-prima na produção de detergentes biodegradáveis.

Segunda maior refinaria do país em capacidade de processamento, a Rlam, que tem uma posição estratégica, pois sua localização é próxima a um terminal marítimo, pode produzir 323.000 unidades de barris por dia. Em 2018, a refinaria foi responsável por 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) baiano e por 20% da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do estado.

Ao longo desses 70 anos, a refinaria foi ampliada e recebeu bilhões de reais em investimentos, chegando a ser responsável pela produção de 30% da demanda do país e garantindo hoje o abastecimento da Bahia e outros estados do Nordeste.

Ao comemorar os 70 anos da Refinaria Landulpho Alves, o Sindipetro Bahia faz um apelo à sociedade baiana e à classe política, independente de partido, para que também participem dessa luta. “A Petrobrás nasceu na Bahia, gerando desenvolvimento, empregos e renda para esse estado. O povo baiano merece e precisa da Petrobrás como uma empresa nacional e integrada, atuando, com responsabilidade social, do poço ao posto”, finaliza Batista.

Clique aqui para saber mais sobre as ações e processos contra a venda da Rlam e terminais da Transpetro

Tag: 70 anos, 70 anos da Refinaria Landulpho Alves, campanha, história, luta resistência, RLAM

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