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Petrobras: desastre na privatização

dezembro 7, 2022 | Categoria: Notícia


Emiliano José
Jornalista e escritor
[email protected]

Destruição. Esta, a palavra chave do atual presidente da República, prestes a deixar o cargo. Definiu a política do governo dele sob essa perspectiva, anunciada em março de 2019, nos EUA. Isso se aplicou a todas as áreas, indistintamente. Não foi diferente com a Petrobras, ao menos se a pensarmos como empresa voltada a fortalecer a soberania nacional, nascida assim nos anos 1950, tendo vivido fase áurea durante os governos Lula e Dilma.

Desde o governo Temer, nascido de um golpe em 2016, e 2018, com a eleição do presidente prestes a deixar o cargo, a Petrobras adotou a criminosa política de subutilização do refino, aliada ao Plano de Incentivo à Demissão Voluntária e à redução do efetivo mínimo. Isso, atrelado à prática de preços em paridade com o mercado internacional, levando brasileiros a pagarem preços extorsivos pela gasolina, diesel e gás de cozinha. Desfecho, na Bahia: privatização da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), no município de São Francisco do Conde, cuja rica história remonta a 72 anos.
O Sindicato dos Petroleiros e Petroleiras do Estado da Bahia (Sindipetro) resistiu o quanto pôde, procurando mostrar as consequências desastrosas para a Petrobrás, para o País, e para o povo baiano. Governo de destruição, só podia fazer ouvidos de mercador. A RLAM, entregue ao grupo árabe Mubadala Capital no final de novembro de 2021, vende um dos combustíveis mais caros do Brasil, ao contrário da promessa de redução nos preços, e tal redução não acontece pela ausência de concorrência. Criou-se, como denunciado anteriormente pelo Sindipetro e pela Federação Única dos Petroleiros, um monopólio privado de petróleo, a se guiar exclusivamente pelo lucro, a não se importar com as necessidades da população.

Recentemente, o povo baiano começou a sentir até falta de gás de cozinha. Consequência direta da privatização. Na capital e interior, isso foi sentido. Radiovaldo Costa, um dos dirigentes do Sindipetro, dizia ainda esta semana da reclamação dos revendedores, com os caminhões a esperar dois, três, quatro dias para conseguir gás nas distribuidoras por conta de problemas por parte da RLAM. No Congresso Nacional, tramita ação questionando se a Petrobras pode criar subsidiárias e vendê-las na sequência como parte de um programa de privatizações, como fez com a RLAM. O julgamento deve ocorrer no próximo ano.

Tal privatização é parte de um intenso processo de destruição da Petrobras na Bahia, hoje pálido retrato da grandeza do passado. O Sindipetro ingressou com ações na justiça, lançou campanhas como “RLAM 70 anos: História de Luta e Resistência” e promoveu a “Vigília Itinerante em Defesa da Petrobras e da Bahia”, todas de ampla repercussão. Os trabalhadores alimentam esperanças na chegada de um novo tempo, a partir de janeiro de 2023. Todo o povo brasileiro.

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